Após conquistar o título de campeão do Mundo com brasileiros, Sul Americanos tem pagamento por desempenho nos qualificatórios cortado pela EA
Nesta terça-feira (11), foram divulgadas primeiras informações oficiais sobre o competitivo de FIFA23 em Pitch Notes pela EA Sports. A notícia foi decepcionante e muito mal-recebida, principalmente pelas comunidades LATAM e América do Norte: Mesmo após título de campeões do Mundo com a eSeleção Brasileira, as Américas tiveram sua premiação diminuída consideravelmente, com a responsável pelo competitivo mantendo apenas a premiação europeia intacta. Na última temporada, Brasil e Argentina terminaram no top5 da eNations, com Brasil sendo campeão. Além disso, no ranking por equipes, há 5 equipes das Américas dentro do top17. Confira o ranking aqui.
Há uma premiação aos jogadores e equipes pelo desempenho nos Qualifiers online já há alguns anos. No FIFA 21, o top16 de cada qualificatório recebia um valor em dinheiro pelo seu desempenho, viabilizando as equipes e possibilitando investimentos, tanto em infraestrutura quanto atletas. Desde então, a premiação vem sendo diminuída progressivamente pela EA: No FIFA22, apenas o Top8 de cada qualificatório recebia pagamentos. Agora, segundo as informações divulgadas hoje pela empresa, apenas o Top2 das regiões LATAM e North América receberá premiação, enquanto na Europa a premiação será mantida como no FIFA22.
Esta diminuição não encontra justificativas esportivas, visto que o desempenho das equipes, tanto LATAM quanto Norte Americanas vem fazendo boas temporadas já há anos. Além disso, no eNations, as seleções destas regiões também tiveram destaque, com o Brasil se sagrando campeão do Mundo no FIFA22. O desempenho dos atletas e equipes tem sido de destaque, a prova disso se dá no novo torneio anunciado para a temporada 23: O torneio entre equipes parceiras, que conta com x equipes das Américas: MGCF, SPQR, Complexity Gaming e DUX Gaming, além de equipes estrangeiras com atletas das Américas, como Atlanta (Paulo Neto) e AFC Ajax (PHzin e Resende).
A diminuição foi feita também no número de vagas ao FEWC, que agora classifica apenas 16 jogadores somando LATAM Sul, LATAM Norte e América do Norte. O maior problema, além da diminuição não encontrar justificativas de desempenho e resultados, é a falta de explicações da empresa à comunidade, que fica de mão atadas sem entender a motivação por trás dos seguidos cortes em vagas e premiações, enquanto dentro de campo segue sendo uma das regiões com mais talento. É hora da comunidade se unir e reivindicar explicações, mudanças e maior reconhecimento para as Américas, que conquistou esse merecimento por seu desempenho forte nos campeonatos oficiais.